3 salários, Aposentadoria Especial, IFA, 30 horas, 40% de Insalubridade. Onde foi erramos? – JASB

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📰 16 anos de luta até a Emenda 120

Como todos lembram, a batalha pelo piso começou em 2006 com o PL 7495 e só terminou em 2022, dando origem à Emenda Constitucional nº 120. Foram 16 anos de mobilização até que o direito fosse garantido. 

No entanto, a Emenda não assegurou Paridade nem Integralidade, o que significa que, na aposentadoria chamada de especial, os agentes recebem apenas um salário mínimo. Ai fica o alerta, de que é preciso atenção aos fatos e não aos discursos que criam ilusões. Paridade e Integralidade poderiam ter sido colocadas na Emenda 120, mas não colocaram. E muitos ACS e ACE se aposentaram recebendo apenas 1 salário mínimo. 

⚖️ Limitações da Emenda 120

Estamos indo para o 4 ano de luta para colocar Paridade e Integralidade onde já deveria existir desde 2022. Mas, esqueceram de colocar ou não tinham conhecimento de que era possível. 

🚫 Barreiras constitucionais

Infelizmente, não há como garantir a Paridade e Integralidade por meio de PLP. Não há como corrigir a injustiça imposta aos ACS e ACE que se aposentaram com um salário mínimo ou pouco mais, considerando que Emenda Constitucional 103/2019 proíbe a Paridade e Integralidade. Para mudar a Constituição Federal tem que ser por meio de Emenda Constitucional, ou seja, por meio de uma PEC.

📌 O que podemos fazer?

Tanto ACS quanto ACE investem milhões de reais ao longo dos anos para ter resultados justos quanto à defesa de seus direitos. Chegou a hora de corrigir a ausência de Paridade e Integralidade da Emenda 120. Isto é possível por meio de uma Proposta de Emenda Constitucional para que a proibição da Emenda 103 seja mudada em relação aos ACS/ACE.

Não adianta lideranças perderem tempo fazendo live’s para atacar colegas e proposta, só porque não são defendidas pelo seu grupo. A categoria quer resultados e não falta de compromisso manifesta por narrativas ilusórias

⚖️ PEC 18 e valorização da formação técnica

As lideranças da categoria criaram uma série de novas atribuições e uma formação técnica, prometeram um Piso Nacional de 3 salários mínimos. Contudo, a PEC 18/2022, que prevê o piso diferenciado para ACS e ACE com formação técnica, garantindo remuneração mínima de três salários mínimos está engavetada em Brasília, desde 2022. 

Os principais pontos da PEC 18 são:

💠 Reconhecimento da qualificação técnica como critério de valorização;

💠 Correção de injustiça histórica com profissionais que investem em capacitação;

💠 Incentivo à permanência no SUS e redução da rotatividade;

💠 Melhoria da qualidade da Atenção Primária em Saúde.

📢 Regulamentação da insalubridade em 40%

A Emenda Constitucional 120/2022 abriu caminho para regulamentar o adicional de insalubridade em grau máximo (40%). É fato que agentes enfrentam riscos biológicos, químicos e sociais diariamente, mas ainda aguardam norma específica que oficialize o direito. 

A luta atual seria pela edição dessa regulamentação, que asseguraria compensação financeira e pressionaria os municípios a investir em equipamentos de proteção e melhores condições de trabalho, contudo, a proposta também está “congelada” em Brasília. As lideranças que se dizem legítimas não falam no assunto

           As propostas estão na “mesa” do senado e não avançam. De quem é a culpa?   —  Foto ilustrativa/JASB.com.br.

🎯 Jornada de 30 horas semanais

Outra reivindicação histórica é a redução da jornada de 40 para 30 horas semanais. Entre os impactos esperados, estão:

💠 Redução do esgotamento físico e mental dos agentes;

💠 Maior qualidade no atendimento e planejamento das ações;

💠 Possibilidade de novas contratações, reduzindo desemprego;

💠 Fortalecimento do vínculo entre profissionais e comunidade.

📰 IFA no Projeto de Lei 460/2019

O  Projeto de Lei 460/2019, que trata especificamente do fortalecimento do repasse federal aos ACS e ACE, cria uma camada de garantia a mais em relação ao pagamento. O IFA é uma verba criada para valorizar as duas categorias, mesmo com previsão na Lei Federal 12.994/2014, portarias e decretos, ainda continua sendo desviado de forma absurda. A luta atual é para que o pagamento seja garantido de forma integral e transparente, sem desvios ou interpretações equivocadas por parte das gestões municipais.





Fonte: JASB

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